NOVEMBRO AZUL- PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PRÓSTATA.
O que é câncer de próstata?
É o câncer que ocorre
na próstata – uma pequena glândula em forma
de noz que envolve a uretra masculina logo abaixo da bexiga urinária, podendo ser sentida através do exame de
toque retal. Sua principal função é armazenar e secretar um fluido claro
que constitui 10 a 30% do volume do fluido seminal, que, junto com os espermatozóides, constitui o sêmen.
O câncer de próstata é um dos mais frequentes tipos de câncer masculino. Este tumor geralmente tem
crescimento lento e inicialmente fica confinado a esta glândula, local onde às vezes pode não causar sintomas ou danos sérios.
Enquanto alguns
tipos crescem lentamente e necessitam de tratamento mínimo ou mesmo dispensam o
tratamento, outros são agressivos e podem se espalhar rapidamente pelo
organismo.
Os tumores de próstata que são diagnosticados precocemente – quando
ainda estão confinados à glândula – têm uma
chance maior de sucesso no tratamento.
Quais são os sintomas?
Ele pode não causar sintomas nos seus estágios iniciais, e mesmo não ser
palpado durante uma consulta médica. Já os tumores mais avançados podem
causar sinais e sintomas como:
·
Problemas urinários.
·
Diminuição da força do jato urinário.
·
Sangue na urina.
·
Sangue no sêmen.
·
Edema (inchaço) nas
pernas.
·
Desconforto na região pélvica.
·
Dor nos ossos.
Quais são as causas?
As causas ainda não estão claras, mas
o tumor começa quando algumas células da próstata sofrem mutações no seu DNA, o que leva a
alterações no crescimento e divisão celulares, os quais passam a acontecer de
maneira mais rápida do que o que geralmente acontecia.
O acúmulo de células anormais forma
um tumor que pode crescer e invadir tecidos próximos.
Algumas dessas células podem se separar e disseminar (metástase) para outras
partes do corpo.
Existem fatores de risco?
Os fatores de risco que podem
aumentar a chance de tumores na próstata são:
·
Idade avançada. O risco de câncer de próstata aumenta
com a idade. Ele é mais comum acima de 65 anos de idade.
·
Ser negro. Homens negros têm um risco
aumentado de câncer de próstata em relação aos homens de outras raças. Não
está claro o porquê.
·
História familiar
de câncer de próstata. Se um homem na sua família já teve ou
está com câncer de próstata o seu risco
pode estar aumentado.
·
Obesidade. É mais provável que homens obesos
diagnosticados com este tipo de tumor tenham a
doença em um estágio mais avançado, o que torna o tratamento mais difícil.
Quais são as complicações
do câncer de próstata e do seu tratamento?
·
Disseminação do tumor. Os tumores de próstata podem se espalhar para tecidos vizinhos
através da corrente sanguínea, ou do sistema linfático para
os ossos e outros órgãos. Os tumores disseminados para outros órgãos são mais
difíceis de tratar que o câncer confinado
à glândula.
·
Incontinência urinária. Tanto o tumor, quanto os medicamentos usados no seu tratamento
podem causar incontinência urinária. O
tratamento da incontinência depende do tipo
de tumor, da severidade da doença e da probabilidade de
melhora no longo prazo. A terapêutica pode incluir medicamentos, colocação de
cateteres ou sondas e cirurgia.
·
Disfunção erétil. A disfunção erétil pode ser
resultado do câncer de próstata ou do seu tratamento, incluindo cirurgias,
radiações ou tratamentos hormonais. Medicações, dispositivos a vácuo que
auxiliam alcançar a ereção e cirurgias estão disponíveis para tratar esta
condição.
Quais são os exames e como é feito
o diagnóstico?
A maioria dos tumores de próstata é diagnosticada através de exames de rotina.
Mas fazer exame em homens que não apresentam sintomas é uma
conduta controversa. As organizações médicas ainda não chegaram à conclusão se
o rastreamento traz mesmo benefícios. Algumas recomendam os exames preventivos,
outras não.
O melhor é discutir
com o seu médico se eles devem ou não ser realizados e conhecer os benefícios e
os riscos destes exames preventivos. Juntos vocês podem escolher a decisão mais
adequada ao seu perfil.
Exames da próstata incluem:
·
Toque retal: durante a realização do toque
retal o médico calça luvas, passa um lubrificante no dedo e o introduz no reto para examinar a próstata. Caso o médico
encontre alguma anormalidade na textura, forma ou tamanho da glândula, você pode precisar realizar alguns exames
complementares.
·
PSA (Antígeno prostático específico): uma amostra
de sangue é retirada de uma veia no seu braço e
analisada. É realizada a avaliação do PSA, uma substância naturalmente produzida
pela próstata. É normal uma pequena quantidade de PSA estar
presente no sangue. Entretanto, se um nível acima do normal é
encontrado, pode ser uma indicação de infecção ou inflamação na próstata (prostatite), aumento da glândulaou câncer.
O toque retal, associado à avaliação
do PSA, ajuda a identificar tumores em seus estágios iniciais, mas os estudos
ainda não comprovaram se estes exames salvam vidas. Por esta razão, há muitos
debates e divergências sobre o rastreamento preventivo para o câncer de próstata.
O que fazer se o toque retal e o PSA
estão alterados?
Se alguma anormalidade é detectada no
toque retal ou no PSA, seu médico pode recomendar exames para verificar as
condições da próstata, como:
·
Ultrassonografia transretal. Uma
ultrassonografia transretal é feita com um aparelho de ultrassonografia
conectado a um transdutor transretal comprido e fino com uma cabeça um pouco
maior por onde são emitidas ondas. O transdutor é revestido com camisinha e gel
próprio (à base de água) e outra camisinha por cima para manter essa “bolsa de
gel” no local correto, pois é ela que permite a visualização das imagens. Um
lubrificante é passado na ponta do transdutor que será inserido pelo reto em cerca de 3 cm. O exame é indolor e rápido e o
paciente não sente nenhum desconforto. Ele fica deitado de lado, de costas para
o médico, com as pernas semi-flexionadas. Neste exame, dentre outras estruturas
podem ser visualizadas a próstata e a vesícula seminal.
·
Biópsia da próstata. É a coleta de
uma amostra de tecido de células suspeitas (biópsia da próstata) para serem
analisadas no laboratório com o objetivo de determinar a presença ou ausência
de células malignas. Ela é realizada inserindo uma agulha na glândula.
Quando uma biópsia confirma a presença de câncer, o próximo passo é determinar a agressividade
do tumor. A amostra de tecido é estudada e
as células cancerosas são comparadas às células saudáveis. Quanto mais
diferente das células saudáveis forem as células tumorais, mais agressivo
o tumor e maior a chance dele se espalhar pelo
organismo.
A escala mais usada para determinar a
agressividade do tumor de próstata é o escore de Gleason. Este escore varia de 2
(câncer não agressivo) até 10 (tumores muito
agressivos).
Fonte Crédito da Imagem: http://vencerocancer.com.br/noticias/letalidade-por-cancer-de-prostata-brasil-x-eua/
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É ROQUE BASTOS na Prevenção ao Câncer de Próstata- NOVEMBRO AZUL 2015.
FAMÍLIA ROQUE BASTOS
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