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sexta-feira, 3 de junho de 2016

Alunos da 2ª série C-EM assistem ao filme "Diário de um adolescente"- como atividade complementar do Projeto Saber Viver- (Prevenção ao uso de Drogas)


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Alunos da 2ª série C -EM assistem ao filme "Diário de um adolescente"- importante obra cinematográfica com o famoso ator Leonardo Dicaprio.
O filme faz parte das ações do Projeto Saber Viver (Prevenção ao uso de Drogas) e complementa a leitura da obra: "Viver de cara limpa- Uma escolha"- livro enviado pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo às escolas, por meio dos Projetos Prevenção também se ensina e Comunidade Presente.
Segue a resenha crítica do filme:

The Basketball Diaries
  
É um filme estadunidense feito em 1995. Conta a história real de Jim Caroll, um conhecido escritor, músico e poeta. É um dos principais filmes com o tema relacionado a drogas que é voltado para o público jovem. Nele não se encontra sermões e finais morais, mas sim a realidade de um jovem de classe média que mora em Nova York.

“Adoro esse jeito. Meus pés contra o alcatrão que está macio como o calor da primavera.”

Jim era um jovem adolescente que estudava num colégio religioso, tinha sua turma própria de amigos e era um promissor jogador de basquete (estando no melhor time de colégio religioso de Nova York). Ele guarda um profundo ódio pelos religiosos (por eles baterem nele) e não dá o menor valor para as aulas, preferindo cabulá-las e se divertir com os amigos. Essa turminha dele é uma verdadeira tribo urbana: todos vivem num ritmo parecido, pensam as mesmas coisas e fazem tudo juntos. O filme mostra bem os rituais de “passagens” para entrar e permanecer nessas tribos urbanas. Algumas fazem o uso excessivo de drogas, outros criam espécies de trotes e, os mais tradicionais, adoram disputar um racha. Todos esses rituais têm como objetivo mostrar a coragem e a lealdade do indivíduo para com o grupo. O problema deles começou a surgir quando as drogas começaram a ser parte necessária da vida deles.

“Se cheirar, é melhor enfiar logo. Se enfiar, que seja na veia principal.”

Assim começou o processo de vício que massacrou todo o futuro de Caroll. Foi expulso do colégio, do time de basquete e até da própria casa. É perceptível que esses acontecimentos também vieram do outro lado. A mãe não teve força suficiente para lidar com um filho drogado, preferindo colocá-lo na rua. O técnico do basquete tenta bolinar Jim em troca de dinheiro e quando o garoto recusou, a relação entre eles decaiu muito. Os padres nunca quiseram confiar de verdade nos seus próprios alunos. As confissões eram forçadas e nada pessoais e eles são vistos como pessoas absolutamente inflexíveis e desconfiáveis. Como muito disso aconteceu de uma vez, foi como se uma avalanche tivesse acertado Jim de certeiro. Como não bastasse isso, seu próprio grupo entra em crise.

“Olhei para o rosto dele. Era a morte pela primeira vez.”

Caroll perdeu seu melhor amigo (sendo ele também de infância) para a leucemia. Isso levou Jim a uma série de crises existenciais, dando o a chance de amadurecer. Um de seus amigos, para não sair do time de basquete, se afasta do grupo e do mundo das drogas. Esse é um dos que mais faz sucesso futuramente, principalmente no esporte. Um entrou tão forte no mundo das drogas que mesmo depois de ter sido enviado para o reformatório e ter voltado dele, não parou com as drogas (até Caroll já tinha parado) afundando nelas cada vez mais. Por fim, o último integrante do seu grupo se tornava extremamente violento e infiel durante o uso das drogas (o que acontecia quase o tempo todo). Ele foi preso depois de ter sido culpado por um homicídio (um homem haveria fugido com as drogas dele, fazendo com que ele se embrutecesse e o jogasse do alto de um prédio).

“Tempo ocioso é oficina do Diabo.”

O filme é bem realista ao mostrar que os jovens afundaram num mundo das drogas sem inventar desculpas ou motivos para explicar essa entrada no tal submundo. Durante o vício, os sonhos se tornaram violentos e os poemas começaram a fluir facilmente. O filme mostra também a frustração que Jim sentia de querer parar e não conseguir. O tempo todo é feito uma distinção entre os tipos de drogados. Jim e seus amigos se encaixavam no grupo de moleques de rua que jamais acreditariam que poderiam se viciar por algo que é tão exclamado como algo ruim (como Jim dizia: “É uma coisa para matar o tédio, sabe?”). Tudo isso é expresso alternando entre o racional e o emocional de Jim. Para ele poder se livrar dessas drogas, foi usado um personagem do seu passado. Um colega do basquete de rua. Ele encontrara Jim desmaiado na neve e o prendera em casa até que passasse o efeito viciante da droga. Ele quase enlouquece numa recuperação dolorosa, mas necessária. O plano funciona muito bem até o dia em que ele resolve sair, deixando Jim sozinho. Num turbilhão de pensamentos e desejos, Caroll sai de casa e vai as ruas conseguir dinheiro. Para isso, ele rouba e se prostitui. No final, Caroll é preso e novamente passou pelo processo de recuperação dolorosa, sendo essa mais traumatizante. Pelo menos, ele nunca mais entrou no submundo das drogas, entrando no mundo como um escritor, músico, poeta e até mesmo ator renomado.
"Eu estou sozinho. Mas não é só eu. Todos estamos sozinhos. Sozinhos para sempre."

Fonte;http://filmesdolannes.blogspot.com.br/2010/05/diario-de-um-adolescente.html

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