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segunda-feira, 8 de maio de 2017

Apoio Curricular de L.P.L.B. - 2ª série EM- Situação 3- Caderno 1, pág.26- Música "Lua branca"- Chiquinha Gonzaga. Pequena bibliografia da compositora


Música: Lua branca

Letra e música: Chiquinha Gonzaga
Intérprete: Maria Bethânia

Ó lua branca de fulgores e de encanto!
Se é verdade que ao amor tu dás abrigo
Vem tirar dos olhos meus o pranto
Ai, vem matar esta paixão que anda comigo!

Ai por que és, desce do céu, ó lua branca!
Essa amargura do meu peito, ó, vem, arranca!
Dá-me o luar da tua compaixão
Ó vem, por Deus, iluminar meu coração!

E quantas vezes lá no céu aparecias
A brilhar em noite calma e constelada!
A sua luz então me surpreendia
Ajoelhado junto aos pés da minha amada!

E ela a chorar, a soluçar cheia de pejo
Vinha em seus lábios me ofertar um doce beijo
Ela partiu, me abandonou assim
Ó lua branca, por que é, tem dó de mim!

Ai por que és, desce do céu, ó lua branca!
Essa amargura do meu peito, ó, vem, arranca!
Dá-me o luar da tua compaixão
Ó vem, por Deus, iluminar meu coração!
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Quem foi Chiquinha Gonzaga?
Fonte:brasilescola.uol.com.br/biografia/chiquinha-gonzaga.htm

Resultado de imagem para foto de chiquinha gonzaga

Compositora de música popular nascida no Rio de Janeiro, RJ, criadora de Abre alas! (1899), a primeira marcha carnavalesca brasileira e sucesso até os dias de hoje. Filha natural de Rosa Maria de Lima com o militar de carreira José Basileu, que mesmo sob forte pressão da família, assumiu a criança e a registrou como sua filha e deu-lhe rigorosa educação. Aprendeu a ler e a escrever, fazer contas e, principalmente, tocar piano, e a música tornou-se sua grande paixão. Estudou regência e iniciou a carreira (1858) como compositora de polcas, muito apreciadas na época. Na então sociedade patriarcal, seguindo a vontade de seu pai casou-se (1863), com apenas 16 anos, com Jacinto Ribeiro do Amaral, de 24 anos.
Esse casamento não podia dar certo e a separação foi a única saída. Foi expulsa de casa por seu pai, que, a partir daquele momento, renegou sua paternidade. Com o filho João Gualberto ainda no colo, ela partiu em busca de uma nova vida e assim encontrou-se com o meio boêmio carioca, onde deslanchou sua vocação artística. Compôs partituras para peças teatrais, operetas e revistas com relativo sucesso, totalizando cerca de oitenta partituras para teatro musicado e mais de duas mil peças menores.
Participou ativamente na luta pelo direito autoral e participou da campanha abolicionista, atitudes que a tornaram alvo dos preconceituosos da época. Autora de numerosa e variada obra musical que contribuiu para fixar o cancioneiro popular brasileiro com maxixes, modinhas e o nascente samba urbano. Essa compositora também teve o mérito de aproximar a música erudita da popular e foi uma das primeiras a introduzir o violão nos salões cariocas. Morreu no Rio de Janeiro e sua prodigiosa vida foi representada por uma minissérie na Rede Globo de Televisão (1999).





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