Questões de análise e interpretação do filme Sociedade dos
Poetas Mortos
Professor Sérgio Luiz de
Mello- Ensino Médio
1- O que você pode dizer
da postura do Professor de Inglês John Keating na história do filme?
2- Como se pode avaliar a
postura dos alunos da escola em que o Prof. Keating trabalhava? Faça um
comparativo o antes e o depois.
3- O filme faz uma crítica à:
a- Aos professores que
ensinam sempre da mesma forma,
b- Aos sistemas de ensino
que não permitem formas diferentes de ensinar.
c- Aos alunos que não se
esforçam em aprender.
d- Aos pais dos alunos
que não os educam para o mundo.
4- Escreva uma crítica do
filme em um pequeno parágrafo.
5- O que você pensa de uma escola muito
tradicional? Ela ensina de fato ou afasta mais os seus alunos? Como você avalia
a escola em que estuda?
6- A mensagem que o filme
nos passou foi:
a- Que nem sempre podemos
ser metódicos com as pessoas.
b- Que vale a pena você
mudar os seus pensamentos e objetivos.
c- Que tudo na vida é
passível de mudanças, as regras podem ser mudadas.
d- Que tudo se torna mais
fácil com regras inflexíveis.
RESENHA DO FILME: SOCIEDADE DOS
POETAS MORTOS
O filme sociedade dos poetas mortos, dirigido por
Peter Weir é um drama vivido na Academia Welton no ano 1959, nos Estados Unidos,.
Uma escola tradicional de segundo grau, que aplica um ensino rígido como na
academia militar e adota uma concepção didática racionalizada com prospecção
para formação superior.
No início
do filme, uma solenidade de abertura do ano letivo, onde os alunos adentram o
auditório com trajes formais exibindo os brasões, a farda e o comportamento
sisudo exigido pela escola. Na plateia, os pais e funcionários acompanham o
hino exaltando a herança histórica e os legados da colonização. O discurso
formal do diretor Nolan(Norman Lioyd), enfatizando os cem anos da escola e o
orgulho estribado nos quatro pilares, que ainda garantiam o sucesso daquela
instituição: Tradição; Honra; Disciplina; Excelência. A menção desses
princípios empolga muito os pais de alunos no auditório, pois sabem que ali as
chances são bem maiores de seus filhos ingressarem em curso superior e a
garantia de um futuro promissor.
A apresentação do novo professor John Keating (Robin Willins) que já fora aluno dessa escola.
A apresentação do novo professor John Keating (Robin Willins) que já fora aluno dessa escola.
Na sua
primeira aula, o professor Keating inicia a leitura com uma frase de um poema
de Walt Whitman a respeito de Abraham Lincoln : “Meu Capitão, Meu Capitão”, o
que se pode entender teria chamado assim também seu mestre que o inspirou. Pede
aos alunos que leiam o primeiro verso do poema “Às virgens para aproveitar o
tempo” da página 542 do livro de hinos:
“Pegue seus botões de rosas enquanto podem…”. O professor explica que o termo em latim para esse termo é Carpe Diem – Aproveite o dia. Viver cada dia intensamente como se fosse o último.
“Pegue seus botões de rosas enquanto podem…”. O professor explica que o termo em latim para esse termo é Carpe Diem – Aproveite o dia. Viver cada dia intensamente como se fosse o último.
Na aula
seguinte, solicita a leitura da introdução do livro: “Entendendo a Poesia”.O
texto diz que a poesia pode ser demonstrada com gráfico matemático, não parece
ser aplicação da interdisciplinaridade, mas apenas um método antiquado de olhar
a poesia. Keating pede que arranquem essa e outras páginas semelhantes. Diz
ele: “Poesia é para ser vivida e não calculada”. Que não pensem como são
mandados, mas pensem por si mesmos. Com certa dificuldade consegue
convencê-los. O professor sobe na mesa, pede aos alunos que subam também e
vejam de forma diferente. Ver de outro ângulo,por si mesmos e não apenas como
são induzidos.
O professor Keating é do tipo que entra na sala assoviando; Descontrai os alunos; Leva-os para aulas ao ar livre; Pede que façam poesias espontâneas; Incute neles o desejo de viver cada momento intensamente. Adota um estilo divergente da escola tradicional. Leva os alunos a uma nova forma de ver as coisas.
Os alunos começam a tomar gosto pela literatura e a perceberem a sensação de viver a poesia. Sentem o ambiente, que aliás é propício para aulas ao ar livre. O ambiente evoca a tradição inglesa: Árvores altas, extensos jardins, a exuberância da natureza ,espaços bem definidos. Os alunos se sentem à vontade com o professor Keating, deixam fluir suas inspirações. As aulas começam a produzir efeitos.
O professor Keating é do tipo que entra na sala assoviando; Descontrai os alunos; Leva-os para aulas ao ar livre; Pede que façam poesias espontâneas; Incute neles o desejo de viver cada momento intensamente. Adota um estilo divergente da escola tradicional. Leva os alunos a uma nova forma de ver as coisas.
Os alunos começam a tomar gosto pela literatura e a perceberem a sensação de viver a poesia. Sentem o ambiente, que aliás é propício para aulas ao ar livre. O ambiente evoca a tradição inglesa: Árvores altas, extensos jardins, a exuberância da natureza ,espaços bem definidos. Os alunos se sentem à vontade com o professor Keating, deixam fluir suas inspirações. As aulas começam a produzir efeitos.
Neil
Perry (Robert Sean) um dos alunos, descobre o anuário do professor Keating e o
questiona sobre o que seria a Sociedade dos Poetas Mortos, da qual ele fazia
parte. O professor hesita, mas fala dos hábitos e do local secreto onde
costumavam se reunir para ler poesia. Isso foi o bastante para aguçar a
curiosidade no grupo, que nas horas de folga com facilidade conseguiam chegar
até a caverna onde principiaram suas primeiras leituras ainda tímidas.Tomaram
gosto e as idas até lá viraram o hobby preferido deles, às vezes até as garotas
também participavam.
Essa nova
sensação despertou em Neil o gosto pela dramatização e resolveu se inscrever
para uma peça de teatro, onde concorreu e conseguiu o papel principal.
Empolgado contou aos colegas, mas não conseguiu o apoio do pai. Ficou muito
triste. Pediu a opinião do professor Keating, que o aconselhou a ser aberto com
seu pai. Neil não tem liberdade para se expressar. Seu pai, é um linha dura, que
não abre mão dos seus princípios e lhe nega o consentimento. Neil forja uma
autorização da escola com assinatura falsa do diretor. Saiu-se bem na peça.
Festejou o sucesso da apresentação. Recebeu os aplausos do auditório. O abraço
dos colegas e amigos, mas teve de suportar a dura chamada do pai. A gota d’água
para sua decepção com relação à futura carreira. Desanimou totalmente. Desistiu
de viver. A arma do próprio pai foi seu carrasco. Aquela noite de glória foi
também de caos. Entrou definitivamente para a sociedade dos poetas mortos, mas
de forma trágica. O tão entusiasmado Neil, agora deixa tristeza na família, na
escola, nos colegas e amigos. É a notícia do momento. Assunto dos corredores. A
escola não iria perder sua reputação. O diretor tem de punir alguém. Não
poderia ser outro: O professor Keating, seria demitido. Convoca os alunos do
professor Keating e interroga-os, quer saber quem faz parte da sociedade. Terão
de renunciar e assinar o termo de responsabilidade. Os pais estão presentes e
certificam-se de que tal professor não lecionará mais ali. Os jovens não têm
escolha. Grande é a sua dor em ter de separar-se do professor. As aulas
voltarão a ser com antes dele. O diretor assume a sala. Todos terão de pagar as
matérias atrasadas. Rever o assunto antes refutado.
O
professor Keating entra na sala para pegar suas coisas no armário. Será o
último encontro com aqueles alunos. Ao sair, mesmo sem se despedir, Anderson um
dos alunos, com uma atitude inusitada, sobe na carteira, e exclama: Meu
capitão! Esse era o apelido carinhoso que lhe deram. Os outros imitam. O
diretor que está lecionando perde o domínio da sala. O professor keating
agradece, pois sabe, mesmo não podendo mais continuar ali, leva a certeza de
que algo ficou marcado naqueles garotos.
A conclusão
desse episódio é que o filme Sociedade dos Poetas Mortos mostra uma crítica à
educação tradicional, onde o aprendizado acontece de forma mecânica: O
professor fala, o aluno ouve. O discente não inclui suas experiências do
dia-a-dia no processo de aprendizagem. O professor Keating rompe com o
tradicional e mostra um novo ideal pedagógico no qual a relação entre professor
e aluno deve ter uma vivência democrática e interativa de forma espontânea,
permitindo ao aluno poder extrair o melhor de si.