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quarta-feira, 29 de março de 2017

160ºAniversário da Estância Turística de Ibiúna tem evento de primeira linha, a apresentação do Maestro João Carlos Martins e a orquestra Camerata Bachiana, em 24 de março na CCI Ibiúna.


foto capa atualizada

Créditos da imagem: http://revistavitrineibiuna.com.br

De conformidade e permissão do Sr. Carlos Rossini, do Jornal Vitrine Online, A FAMÍLIA ROQUE BASTOS publicará a reportagem feita pelo jornalista  no dia do evento. Desde já, a FAMÍLIA ROQUE BASTOS agradece ao empenho e carinho por parte do jornalista e responsável pelo Vitrine Online-Sr. Carlos Rossini.
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Minutos antes de iniciar, ontem (24) à noite, um emocionante espetáculo de música erudita que, talvez, jamais será esquecido por cerca de setecentas pessoas que lotaram o amplo salão do Centro Cultural Esportivo de Ibiúna – CCEI, em comemoração ao 160º aniversário do Município de Ibiúna, o pianista e regente João Carlos Martins, concedeu a vitrine online uma breve entrevista no camarim.
Numa das respostas e revelando uma humildade própria das pessoas grandiosas, declarou, bem-humorado: “Fui recebido com um carinho enorme pelos ibiunenses. Estou me sentindo o rei da cocada preta.”
Durante a apresentação, que durou mais de uma hora e contou com os nove músicos da Camerata Bachiana, em homenagem ao compositor Johann Sebastian Bach, com participação especial da soprano Giovanna Maira, eram notórias as expressões de forte emoção e felicidade da plateia. Viam-se muitas pessoas em lágrimas. Um clima geral de encantamento magnético
maestro 2
Em breve intervalos musicais, João Carlos Martins se dirigia ao público contando episódios de sua vida, especialmente aspectos relacionados aos problemas que afetaram gravemente os movimentos de suas mãos a ponto de ter que se submeter a dezenas de cirurgias. Mas tratou tudo com bom-humor e arrancou risos com suas histórias de superação.
Essa foi exatamente a palavra empregada para apresentar a cantora Giovanna Maíra, deficiente visual. Aplaudida de pé, apresentou “Melodia Sentimental”, de Heitor Villa-Lobos, e “Com te partirò”, música de Francesco Sartori e letra de Lucio Quarentotto, conhecida em todo o mundo pela interpretação de Andrea Bocelli.
Martins ao piano interpretou Bach, Mozart, Villa-Lobos e também a magnífica obra que Ennio Morricone escreveu para trilha sonora do filme “Cinema Paradiso”. Antes explicou que no momento em que, estando em um hospital, ouviu do médico que nunca mais tocaria piano por falta de movimentos das mãos, ouviu essa canção na TV.
ao piano 2
giovanna
PARABÉNS, IBIÚNA
Diante de um público atento, respeitoso e carinhoso, Martins disse que abriria uma exceção e tocou “Parabéns pra você” em celebração ao aniversário de Ibiúna. Como se não bastasse, no final proporcionou nova surpresa. Uma “homenagem da cidade de São Paulo para Ibiúna”. Simplesmente, com a elegância de um interprete musical de longa carreira, iniciou “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa, considerada a música cartão-postal da cidade de São Paulo.
E a plateia eletrizada cantou junto, regida por Martins, de um modo que ninguém poderia imaginar pela forma delicada, espontânea e graciosidade.
POLÍTICA CULTURAL
Numa das breves manifestações, o maestro, pelos contatos e conhecimento do município [vem a Ibiúna onde um dos seus parentes tem aqui uma chácara], anunciou ter confiança e esperança na gestão do novo prefeito.
Ao lado de Martins, do vice-prefeito Valdemar Cardoso e vereadores, que convidou para o palco, o prefeito João Mello fez a seguinte declaração:
“Nossa política cultural muito fará, reconhecerá e reconhece as manifestações locais e regionais, reconhece e valoriza a erudição. E nós faremos de tudo em prol da cultura. Quero agradecer a cada um de vocês a confiança e esperança que o maestro manifestou agora há pouco em nossa administração e dizer que temos trabalhado diuturnamente. Agradeço os secretários que também estão presentes aqui, também o apoio dado pelo Legislativo, pelos vereadores que aqui estão nos acompanhando e sempre dando força para que possamos transformar Ibiúna um lugar melhor. Agradeço cada um dos nossos concidadãos que aqui estão nesta noite, aos nossos queridos visitantes, que venham sempre e sejam recebidos carinhosamente como sempre são. Obrigado a todos e que Deus nos abençoe.” (Carlos Rossini)
                                 joão no palco

Yóle
VOCÊ SABIA?
ORQUESTRANDO SÃO PAULO – Esse é o título do projeto que é a menina dos olhos do maestro João Carlos Martins, 76, que vai criar inúmeras orquestras no Estado de São Paulo ao qual Ibiúna foi incluído no dia do seu aniversário. Sua implantação está estimada em cinco anos porque depois – afirma o maestro – se transformará no projeto “Orquestrando o Brasil, que, “se Deus quiser será o maior projeto da história da música do Brasil, depois de Villa-Lobos.
O ESPETÁCULO apresentado pelo maestro João Carlos Martins e Camerata Bachiana é parte do Circuito CPFL de Arte e Cultura, um projeto do Instituto CPFL, com apoio da Prefeitura Municipal de Ibiúna e produção da D’color Produções Culturais.
MÚSICOS DE IBIÚNA E REGIÃO Havia na plateia grande número de músicos de Ibiúna e da Região. Alguns que ouvimos se sentiram brindados com o espetáculo erudito desse quilate realizado pela primeira vez no município.
CAMERATA é um grupo musical seleto e de poucos integrantes que se especializa em executar composições de gênero específico, ou a chamada música de câmara (camerata de violões; camerata de flautas). 2. O concerto desses grupos musicais (cameratabarroca).
MÚSICA DE CÂMARA é a música erudita composta para um pequeno grupo de instrumentos ou vozes que tradicionalmente podiam acomodar-se nas câmaras de um palácio. Atualmente a expressão é usada para qualquer música executada por um pequeno número de músicos.
SOPRANO – a voz feminina mais aguda.
JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750) foi um músico, compositor e organista alemão, considerado um dos maiores artistas da história da música. Faz parte da tríade dos maiores músicos eruditos ao lado de Beethoven e Mozart.
COCADA PRETA é um doce típico da culinária brasileira. Em Salvador ele é vendido nos tabuleiros das baianas, entre acarajés, abarás e vatapás. Dizem que, quando a Família Imperial veio ao Brasil, esse quitute era disputado na Corte, onde o rei era o primeiro a se servir da iguaria. Daí a expressão “rei da cocada preta“, que a irreverência carioca criou e hoje é usada para identificar uma pessoa convencida.

*Todos os créditos de texto e imagens pertencem à Vitrine Online, representada pelo jornalista Sr.Carlos Rossini


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